Publicações - CONSTELAÇÃO FAMILIAR - A psicoterapia usada na solução dos conflitos jurídicos.

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CONSTELAÇÃO FAMILIAR - A psicoterapia usada na solução dos conflitos jurídicos.
Os operadores do Direito de Família enfrentam dificuldades que em nenhuma outra área jurídica possui com tanta ênfase a passionalidade. Parentes nos mais variados graus se entestam e, muitas vezes, mais do que reivindicar direitos, buscam vingança, desforra, castigo, como forma de suprir não as necessidades expostas na ação judicial, mas um prazer interno em constatar o definhamento da parte adversa. Uma satisfação pessoal.

Por isto se faz necessário que estes operadores do Direito de Família possuam equilíbrio, bom senso e experiência para não se deixar envolver emocionalmente e, mais ainda, afastar do processo e das partes estes ressentimentos e mágoas, pois eles só contribuem para dificultar a pacificação dos conflitos, diante da forte influência negativa que exerce nas pessoas envolvidas.
 
Atualmente, a ferramenta empregada com mais sucesso é a denominada “Constelação familiar”. Trata-se de uma técnica criada pelo psicoterapeuta e filófoso alemão Anton Hellinger. O método busca a conciliação, com harmonia e equilíbrio entre as partes, oferecendo a elas uma visão mais ampla e consciente sobre o mérito do processo.
 
Em seus estudos, Bert Hellinger, como é conhecido, constatou que as famílias são regidas por leis naturais que ele chama de “ordens do amor”. Para 
Hellinger, Membros dessa “ordem” são tomados por sentimentos que atingem os outros como se fosse diretamente consigo. Assim, na contenda de demandas judiciais cria-se uma “desordem” dando origem a "constelação familiar sistêmica". Isto fica mais evidente nos casos de divórcio litigioso ou pedido de pensão alimentícia.
 
Para pacificação desse enfrentamento – como nos exemplos acima – não basta somente conceder o divórcio ou estipular um valor para a pensão – que é a satisfação da pretensão da parte –, mas é imperativo se encontrar a verdadeira solução para o conflito, promovendo o apaziguamento para todo o sistema envolvido.
 
Existem pequenas variações na aplicação da técnica, entretanto, como base, forma-se uma “constelação” com pessoas para que as partes do processo possam refletir qual o verdadeiro sentido da ação judicial em suas vidas e o quanto a disputa lhes favorece ou lhes prejudica, sempre buscando a conciliação.
 
Ana Carolina Carpes Madaleno e Rolf Madaleno no essencial livro “Síndrome da Alienação Parental: importância da detecção – aspectos legais e processuais”, resumem com brilhantismo a dinâmica de Constelação Familiar. Para eles, quando existe conflito no “sistema das pessoas”, o emaranhado e a ordem na família se recompõem a partir de seus próprios recursos e nova visão da questão, encontrando um melhor desenlace. Os doutrinadores lecionam que “Uma nova imagem mental de sua família e de seu próprio papel neste grupo é acessada e os participantes passam a entender o real motivo das desarmonias em sua vida, tomando para si a responsabilidade que lhes cabe, sem culpar ou julgar o outro.

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